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"Ninguém abra a sua porta

para ver que aconteceu:

saímos de braço dado,

a noite escura mais eu.

 

E ela não sabe o meu rumo,

eu não lhe pergunto o seu:

não posso perder mais nada,

se o que houve já se perdeu.

 

Vou pelo braço da noite,

levando tudo o que é meu:

- a dor que os homens me deram,

e a canção que Deus me deu."

MEIRELES, Cecília.

Influenciado pelo poema Assovio, invoco a noite na cidade para falar da solidão.

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